sábado, 3 de julho de 2010

INFÂNCIA

No berço em que adormecido,
Repousa um recem nascido,
Sob a cortina e o véu.
Parece que representa,
Para a mamãe que o acalenta,
Um pedacinho do céu.

Que júbilo quando um dia,
A criança principia,
Aos tombos engatinhar.
Quando agarrada as cadeiras,
Agita-se horas inteiras,
Não sabendo caminhar..

Depois a andar já começa
E pelos móveis tropeça,
Quer correr...vacila e cai.
Depois a boca entreabrindo...
Vai pouco a pouco sorrindo,
Dizendo Mamãe , Papai.

Vai crescendo forte e bela.
Corre a casa a tagarela.
Tudo escuta, tudo vê.
Fica esperta e inteligente
E dão-lhe então de presente,
A cartilha do A B C.


Auto: OLAVO BILAC
Essa poesia foi declamada por minha irmã,
Teresinha Izabel Leal, em 1952, no Grupo Escolar Vieira Morais.

LYARA HAY

2 comentários:

  1. Esta poesia se chama "Infância" e é de autoria de Olavo Bilac
    O berço em que, adormecido,
    Repousa um recém-nascido,
    Sob o cortinado e o véu,
    Parece que representa,
    Para a mamãe que o acalenta,
    Um pedacinho do céu.
    Que júbilo, quando, um dia,
    A criança principia,
    Aos tombos, a engatinhar...

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  2. Grata German é sempre bom saber mais. Um abraço.

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