No berço em que adormecido,
Repousa um recem nascido,
Sob a cortina e o véu.
Parece que representa,
Para a mamãe que o acalenta,
Um pedacinho do céu.
Que júbilo quando um dia,
A criança principia,
Aos tombos engatinhar.
Quando agarrada as cadeiras,
Agita-se horas inteiras,
Não sabendo caminhar..
Depois a andar já começa
E pelos móveis tropeça,
Quer correr...vacila e cai.
Depois a boca entreabrindo...
Vai pouco a pouco sorrindo,
Dizendo Mamãe , Papai.
Vai crescendo forte e bela.
Corre a casa a tagarela.
Tudo escuta, tudo vê.
Fica esperta e inteligente
E dão-lhe então de presente,
A cartilha do A B C.
Auto: OLAVO BILAC
Essa poesia foi declamada por minha irmã,
Teresinha Izabel Leal, em 1952, no Grupo Escolar Vieira Morais.
LYARA HAY
Esta poesia se chama "Infância" e é de autoria de Olavo Bilac
ResponderExcluirO berço em que, adormecido,
Repousa um recém-nascido,
Sob o cortinado e o véu,
Parece que representa,
Para a mamãe que o acalenta,
Um pedacinho do céu.
Que júbilo, quando, um dia,
A criança principia,
Aos tombos, a engatinhar...
Grata German é sempre bom saber mais. Um abraço.
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