Ora! (Direis ouvir estrelas)!
Certo perdeste o senso!
E eu vos direi, no entanto, que ,
para ouví-las,
Muita vez desperto e abro as janelas,
pálido de espanto...
E conversamos toda noite, enquanto
a Via Látea,
como um pálio aberto, cintila.
E ao vir o sol, saudoso e em pranto,
inda as procuro pelo céu, deserto.
Direis agora:
-
Tresloucado amigo!
Que conversas com elas?
Que sentido tem o que dizem quando
estão contigo?
E eu vos direi:
- Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
capaz de ouvir e entender estrelas!
Olavo Bilac
Este blogg foi feito para todos aqueles que gostam de poesia. Posso falar aqui do meu livro das minhas inspirações e um pouco de mim também ... Espero que gostem ...
segunda-feira, 31 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Sonho
Sonhei que
do velho oceano,
soprava uma brisa,
com jeito de sonho
e gosto de sal.
No meio da brisa
voavam gaivotas.
Seus ágeis volteios
faziam no azul,
do céu quase puro
uns traços de giz.
Uns traços em curvas
tão belos à vista,
de quem lá da praia,
olhasse a paisagem,
que mais pareciam
de telas cubistas
os alvos retoques,
que um vago PICASSO,
acaso pintasse.
Foi nesse momento
de intensa poesia,
que ví teu cabelo
desfeito voar,
Em bela desordem,
em doido atropelo
atrás dessa brisa,
que veio do mar.
Olhei-te...eras linda!
Teus olhos diziam,
Não queres um beijo?
Não queres amar?
A areia da praia
(Malvada, pesada!)
Tolhia-me os passos
que a ti levariam,
meu corpo,
meus lábios,
meu beijo,
meus sonhos,
meu pobre desejo
de apenas te amar.
Passaste e fiquei
perdido na tarde.
A brisa ainda trouxe
uns retos de tí.
O vago perfume,
a simples ternura,
a sombra do dia,
o raro minuto,
de intensa poesia.
O céu já perdera
um pouco do azul
e as lindas gaivotas,
não mais se avistavam
aladas estrelas
sequiosas de espaço,
buscavam distâncias
em novos azuis.
Seguiam a brisa,
deixando para trás
a tarde pintada
com traços de giz.
A tarde mais terna
de todas as tardes,
efêmera e eterna
tão triste e feliz.
do velho oceano,
soprava uma brisa,
com jeito de sonho
e gosto de sal.
No meio da brisa
voavam gaivotas.
Seus ágeis volteios
faziam no azul,
do céu quase puro
uns traços de giz.
Uns traços em curvas
tão belos à vista,
de quem lá da praia,
olhasse a paisagem,
que mais pareciam
de telas cubistas
os alvos retoques,
que um vago PICASSO,
acaso pintasse.
Foi nesse momento
de intensa poesia,
que ví teu cabelo
desfeito voar,
Em bela desordem,
em doido atropelo
atrás dessa brisa,
que veio do mar.
Olhei-te...eras linda!
Teus olhos diziam,
Não queres um beijo?
Não queres amar?
A areia da praia
(Malvada, pesada!)
Tolhia-me os passos
que a ti levariam,
meu corpo,
meus lábios,
meu beijo,
meus sonhos,
meu pobre desejo
de apenas te amar.
Passaste e fiquei
perdido na tarde.
A brisa ainda trouxe
uns retos de tí.
O vago perfume,
a simples ternura,
a sombra do dia,
o raro minuto,
de intensa poesia.
O céu já perdera
um pouco do azul
e as lindas gaivotas,
não mais se avistavam
aladas estrelas
sequiosas de espaço,
buscavam distâncias
em novos azuis.
Seguiam a brisa,
deixando para trás
a tarde pintada
com traços de giz.
A tarde mais terna
de todas as tardes,
efêmera e eterna
tão triste e feliz.
sábado, 22 de maio de 2010
Minha Alma
Minha calma vem da alma.
Meu sorriso do meu sêr.
Gravadas em minha palma,
Tenho as linhas do saber.
Querer com toda minha força,
Amar com intenso prazer.
Sendo velha, ser a moça,
Que só por ti quer viver.
Viver tão intensamente,
Do passado me esquecer.
Pensando só no presente
Para nunca fenecer.
Voltar a ser a semente,
Que se esqueceu de nascer.
LYARA HAY
Dedico esse poema para o meu esposo FABIO.
Gostaria de ser a eterna mocinha que ele conheceu
há cincoenta e oito anos atrás. Mas... o tempo...
Meu sorriso do meu sêr.
Gravadas em minha palma,
Tenho as linhas do saber.
Querer com toda minha força,
Amar com intenso prazer.
Sendo velha, ser a moça,
Que só por ti quer viver.
Viver tão intensamente,
Do passado me esquecer.
Pensando só no presente
Para nunca fenecer.
Voltar a ser a semente,
Que se esqueceu de nascer.
LYARA HAY
Dedico esse poema para o meu esposo FABIO.
Gostaria de ser a eterna mocinha que ele conheceu
há cincoenta e oito anos atrás. Mas... o tempo...
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