sexta-feira, 26 de abril de 2013

Introdução

Diz o provérbio
"Toda pessoa para ser completa precisa:
Ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro."

Filho ? Tive cinco.
Árvore? Plantei diversas.
Livro? Esse é o primeiro.

Meu sonho era escrever um livro... não sabia por onde começar.
Faltava-me inspiração.
O que fazer ? Não tinha resposta...
Apelei para o subconsciênte, aproveitando retalhos de vida, de sonhos desfeitos, de sentimentos puros, etc...
Pois só sei escrever o que me sai da alma, dos sentimentos mais profundos, daquilo que me fere ou me machuca, que me deixa brava ou muito triste.
Quando a mágoa bate fundo ou a alegria é muito grande, deixo a imaginação fluir. Deixo transbordar as emoções .
Atravesso o tempo e o espaço e vejo com os olhos da alma , o despertar dos sentimentos mais profundos, chegando-me aos poucos invadindo meus sonhos, atropelando a vaidade mandando e embora a incerteza.
Vejo-me sensata e tranquila. Seguro a caneta deixando-a escorregar pelo papel... Então escrevo...
Assombrada comigo mesma deixo as palavras saírem tontas, à esmo, muitas vezes sem nexo, sem poesia, só transmitindo as idéias que brotam da minha imaginação, da minha mente demente, do meu tesouro escondido.
Suportando a trégua  que dou para o meu destino em desatino, deixo o meu ideal trair o meu desvario, chegar ao pico do meu desassossego. Escrevo.
Como ave sem ninho, sou capaz de sobrevoar o universo, a procura do amor que me dá calor, que me transforma em doce criatura sequiosa de carinhos e então  escrevo versos.

Essa pequena obra é dedicada ao meu esposo, aos meus filhos e netos que muito me incentivaram.
Dedico também aos amigos: Layr Quintino Malta, D Yolanda, Sandra Araújo , Maria Eliane, Marta Vieira e outros.

Maria José Leal Druziani  - Autora



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