Quando nós formos trêmulos velhinhos,
Evocaremos cheios de saudades,
Os abraços, os beijos e os carinhos,
Da primavera azul da mocidade.
Quando bando de noivos sorridentes,
Passarem sob a tarde azul cantando,
As nossas almas chorarão frementes,
Os idílios de outrora suspirando.
No dolente crepúsculo da vida,
De lábios frios e olhar tristonho,
Eu chorarei... tu chorarás querida,
O dourado crepúsculo dos sonhos.
Entre amarguras e entre desenganos,
Carpiremos de joelhos bem juntinhos,
O funeral tristíssimo dos sonhos,
Quando nós formos trêmulos velhinhos.
Tirei essa poesia da Revista Grande Hotel,
em 1952 mais ou menos.Não sei quem é o autor.
Guardei por que achei muito bonita.
LYARA HAY
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