Passei tanto tempo a pensar em tí
Não sei porque te olhava e não te via.
Sempre te amei, mas não percebia.
Sentia-me só, vazia, mas descria.
Algumas vezes eu te ofendí.
Te fiz chorar, mas me arrependí.
Só ao ter meus filhos, te reconhecí.
Será que um dia irás me perdoar?
Aquelas vezes que te fiz chorar?
Hoje reconheço Mãe,
que sendo tu tão frágil,
foste muito forte.
Pois muitas vezes tu venceste a morte,
só com o intúito de me ver crescer
Mãe, é nesses versos pobres,
que resolví pedir o teu perdão.
Quero pelo menos uma vez ser nobre,
enxugando as lágrimas do teu coração,
Quero chorar agora Mãe, todas minhas lágrimas.
Me despir do orgulho e te recompensar.
Perdoa Mãe, todas as falhas,
dessa filha ingrata, rude e incensata,
que num passado triste ,tentou te machucar.
Quero abraçar-te Mãe,
beijar a tua fronte.
Em um altar , eu vou te colocar.
Sou tão feliz Mãe,
porque te tenho ainda.
Me considero uma pessoa de sorte.
Apesar das tuas rugas, eu te acho linda.
Amar-te hei até depois da morte.
Mãe, coloca a tua mão sobre minha cabeça,
Dê-me o teu perdão:
Mesmo que aches que eu não mereça.
Dê-me a honra desse galardão!
LYARA HAY
Comentário;
Esse poema saiu do fundo do meu coração. Fí-lo quando ela
ainda era viva. Lí pra ela. Ela adorou, me abraçou e me beijou
pela primeira vez.
Este blogg foi feito para todos aqueles que gostam de poesia. Posso falar aqui do meu livro das minhas inspirações e um pouco de mim também ... Espero que gostem ...
sexta-feira, 30 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
FLORES E ESPINHOS
Entre flores e espinhos,
fizemos o nosso ninho,
enfrentamos a nossa sorte.
Traçamos nosso caminho,
no olho de um tufão.
Com a alma de passarinhos,
escritos em pergaminhos,
trocamos o beijo da morte.
Com os ventos do sul e do norte,
Criamos um furacão.
Com vendavais e trovões,
vieram as tempestades
que com a força dos tornados,
dominaram nossas vontades.
Tivemos que dizer "não".
Faltou-nos realidade,
o amor perdeu seu lugar.
Porque o que mais queríamos,
era o sim aos pés do altar.
Nossas almas cantariam,
dando forma aos nossos sonhos.
Seríamos o par perfeito
e uma vez em nosso leito,
viveríamos risonhos...,...
fizemos o nosso ninho,
enfrentamos a nossa sorte.
Traçamos nosso caminho,
no olho de um tufão.
Com a alma de passarinhos,
escritos em pergaminhos,
trocamos o beijo da morte.
Com os ventos do sul e do norte,
Criamos um furacão.
Com vendavais e trovões,
vieram as tempestades
que com a força dos tornados,
dominaram nossas vontades.
Tivemos que dizer "não".
Faltou-nos realidade,
o amor perdeu seu lugar.
Porque o que mais queríamos,
era o sim aos pés do altar.
Nossas almas cantariam,
dando forma aos nossos sonhos.
Seríamos o par perfeito
e uma vez em nosso leito,
viveríamos risonhos...,...
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Amanhecer
Depois de uma noite tranquila,
acordo de madrugada.
Ainda ouço o canto do grilo
e o gorjear da passarada;.
Ouço os sons da natureza,
da corruira e do pardal,
que saúdam toda a beleza,
dessa manhã sem igual.
Tico-ticos cantam felizes,
nos galhos da laranjeira,
querendo saudar o sol,
querendo ter a certeza,
de que nasce um novo dia,
Muito lindo
e sem tristeza.
Não chove,
também não venta.
Tudo está calmo,
Nenhuma tormenta.
Tudo é bonito!
Clareia o dia.
Já ouço o grito
e a melodia
que vem do ar,
saudar a terra
e também o mar.
Eu observo
sentindo a brisa.
Então escrevo
e respiro fundo.
A noite agoniza.
No meu verso,
eu eternizo
o amanhecer
e o paraíso...
LYARA HAY
acordo de madrugada.
Ainda ouço o canto do grilo
e o gorjear da passarada;.
Ouço os sons da natureza,
da corruira e do pardal,
que saúdam toda a beleza,
dessa manhã sem igual.
Tico-ticos cantam felizes,
nos galhos da laranjeira,
querendo saudar o sol,
querendo ter a certeza,
de que nasce um novo dia,
Muito lindo
e sem tristeza.
Não chove,
também não venta.
Tudo está calmo,
Nenhuma tormenta.
Tudo é bonito!
Clareia o dia.
Já ouço o grito
e a melodia
que vem do ar,
saudar a terra
e também o mar.
Eu observo
sentindo a brisa.
Então escrevo
e respiro fundo.
A noite agoniza.
No meu verso,
eu eternizo
o amanhecer
e o paraíso...
LYARA HAY
domingo, 11 de abril de 2010
ESPERANÇA
Esperança!!!
Como descrevê-la?
É virtude de suspense,
Há quem jure nunca tê-la.
Esperança...
É frasco de perfume,
Que aberto se evola,
Perdendo-se no ar.
É remédio que consola,
É prece muda no olhar.
Esperança...
É ter certeza,
É pensar com o coração.
É conseguir ver a beleza,
E em tudo de Deus, ver as mãos.
Esperança...
É semear alegria,
Munida de fé e sucesso.
É deixar que a simpatia,
Ao coração tenha acesso.
LYARA HAY
Ter esperança, é muito mais que tudo isso.
Acho que é o ideal supremo da existência humana.
Como descrevê-la?
É virtude de suspense,
Há quem jure nunca tê-la.
Esperança...
É frasco de perfume,
Que aberto se evola,
Perdendo-se no ar.
É remédio que consola,
É prece muda no olhar.
Esperança...
É ter certeza,
É pensar com o coração.
É conseguir ver a beleza,
E em tudo de Deus, ver as mãos.
Esperança...
É semear alegria,
Munida de fé e sucesso.
É deixar que a simpatia,
Ao coração tenha acesso.
LYARA HAY
Ter esperança, é muito mais que tudo isso.
Acho que é o ideal supremo da existência humana.
MADRUGADA
Na calada da noite, o sono perdí.
Levanto-me e escrevo o verso esquecido,
Que havia sumido,
O qual fala de ti.
Te amo,bem sei,
Não vivo sem ti.
Em meus sonhos te chamo,
Em soluços reclamo,
O amor que perdi.
Te vejo no escuro,
Então subo no muro,
Pra te alcançar.
Mas é só miragem,
Não tenho coragem,
Pra te procurar.
Aí, choro perdida,
Com a alma sofrida,
Buscando em vão...
Teu beijo esquecido,
Teu amor vencido,
Tua alma escondida,
Em meu coração.
LYARA HAY
Levanto-me e escrevo o verso esquecido,
Que havia sumido,
O qual fala de ti.
Te amo,bem sei,
Não vivo sem ti.
Em meus sonhos te chamo,
Em soluços reclamo,
O amor que perdi.
Te vejo no escuro,
Então subo no muro,
Pra te alcançar.
Mas é só miragem,
Não tenho coragem,
Pra te procurar.
Aí, choro perdida,
Com a alma sofrida,
Buscando em vão...
Teu beijo esquecido,
Teu amor vencido,
Tua alma escondida,
Em meu coração.
LYARA HAY
DESILUSÃO
Manhãs sem sol, noites sem lua,
Contrastes tristes
Fazem lembrar de uma paixão.
Vagando vou...
Sigo o caminho,
Que o destino
Traçou pra mim.
Sigo tateando na escuridão.
Não sinto nada.
A minha vida está parada.
Não tenho mais alma,nada me acalma.
Só o vento sopra de norte a sul.
O céu está negro, nem o mar é azul,
Nem as estrelas cintilam mais...
As flores murcharam...
Eu agonizo.
Ouço seu riso.
Me satisfaz vê-lo passar.
Não quero tê-lo
Só quero amar.
Lyara Hay
Escrevi esse poema em ILHA BELA.
Perdi o sono de madrugada, levantei-me
e escrevi.
Ele retrata quase com detalhes, a
vida de alguém muito querido pra mim...
Contrastes tristes
Fazem lembrar de uma paixão.
Vagando vou...
Sigo o caminho,
Que o destino
Traçou pra mim.
Sigo tateando na escuridão.
Não sinto nada.
A minha vida está parada.
Não tenho mais alma,nada me acalma.
Só o vento sopra de norte a sul.
O céu está negro, nem o mar é azul,
Nem as estrelas cintilam mais...
As flores murcharam...
Eu agonizo.
Ouço seu riso.
Me satisfaz vê-lo passar.
Não quero tê-lo
Só quero amar.
Lyara Hay
Escrevi esse poema em ILHA BELA.
Perdi o sono de madrugada, levantei-me
e escrevi.
Ele retrata quase com detalhes, a
vida de alguém muito querido pra mim...
quinta-feira, 8 de abril de 2010
VELHINHOS
Quando nós formos trêmulos velhinhos,
Evocaremos cheios de saudades,
Os abraços, os beijos e os carinhos,
Da primavera azul da mocidade.
Quando bando de noivos sorridentes,
Passarem sob a tarde azul cantando,
As nossas almas chorarão frementes,
Os idílios de outrora suspirando.
No dolente crepúsculo da vida,
De lábios frios e olhar tristonho,
Eu chorarei... tu chorarás querida,
O dourado crepúsculo dos sonhos.
Entre amarguras e entre desenganos,
Carpiremos de joelhos bem juntinhos,
O funeral tristíssimo dos sonhos,
Quando nós formos trêmulos velhinhos.
Tirei essa poesia da Revista Grande Hotel,
em 1952 mais ou menos.Não sei quem é o autor.
Guardei por que achei muito bonita.
LYARA HAY
Evocaremos cheios de saudades,
Os abraços, os beijos e os carinhos,
Da primavera azul da mocidade.
Quando bando de noivos sorridentes,
Passarem sob a tarde azul cantando,
As nossas almas chorarão frementes,
Os idílios de outrora suspirando.
No dolente crepúsculo da vida,
De lábios frios e olhar tristonho,
Eu chorarei... tu chorarás querida,
O dourado crepúsculo dos sonhos.
Entre amarguras e entre desenganos,
Carpiremos de joelhos bem juntinhos,
O funeral tristíssimo dos sonhos,
Quando nós formos trêmulos velhinhos.
Tirei essa poesia da Revista Grande Hotel,
em 1952 mais ou menos.Não sei quem é o autor.
Guardei por que achei muito bonita.
LYARA HAY
A SEMENTE
Papaizinho eu sou a semente.
que um dia você plantou.
Por prazer ou por descuido,
você nunca a cultivou.
Germinou a sementinha,
a mamãe dela cuidou.
Você não quis nem saber,
nem mesmo porque a plantou.
Desabrochei para a vida,
sem você, sem seu amor.
Sou por todos mui querida,
mas me falta o seu calor.
Tenho muito de você,
olhos, cabelo e cor.
Sou de você a semente.
Mas da mamãe, sou a flor.
LYARA HAY
Dediquei esse poema à minha neta,Ariane, quando ela nasceu.
que um dia você plantou.
Por prazer ou por descuido,
você nunca a cultivou.
Germinou a sementinha,
a mamãe dela cuidou.
Você não quis nem saber,
nem mesmo porque a plantou.
Desabrochei para a vida,
sem você, sem seu amor.
Sou por todos mui querida,
mas me falta o seu calor.
Tenho muito de você,
olhos, cabelo e cor.
Sou de você a semente.
Mas da mamãe, sou a flor.
LYARA HAY
Dediquei esse poema à minha neta,Ariane, quando ela nasceu.
MÁGOA
Na solidão do meu quarto, eu sinto a mágoa.
Ouço mensagens que tocam o coração.
De vez enquando sinto o olhos rasos dágua,
Sinto na alma, a dor de uma paixão.
Se eu partir amanhã, não vais chorar.
Nem lamentar, o amoe que se perdeu,
Porque há muito já deixaste de amar,
Essa alma triste que por ti a vida ofereceu.
Foi só uma flor que murchou, perdeu a cor.
Despetalou, sentindo-se sozinha.
Quando não mais sentiu o teu calor,
Preferiu morrer, a virar erva daninha.
Hoje ela sabe que tem o seu valor
E que mil flores brotam,
Nos lugares por onde ela caminha.
Lyara Hay
Ouço mensagens que tocam o coração.
De vez enquando sinto o olhos rasos dágua,
Sinto na alma, a dor de uma paixão.
Se eu partir amanhã, não vais chorar.
Nem lamentar, o amoe que se perdeu,
Porque há muito já deixaste de amar,
Essa alma triste que por ti a vida ofereceu.
Foi só uma flor que murchou, perdeu a cor.
Despetalou, sentindo-se sozinha.
Quando não mais sentiu o teu calor,
Preferiu morrer, a virar erva daninha.
Hoje ela sabe que tem o seu valor
E que mil flores brotam,
Nos lugares por onde ela caminha.
Lyara Hay
sexta-feira, 2 de abril de 2010
AS ROSAS FALAM
Quem disse que as rosas não falam ?
Que simplesmente exalam,
o perfume da flor?
Elas inspiram poesias
e nos falam de amor,
A rosa vermelha
ou a rosa amarela,
divina centelha,
da flor mais singela.
E rosa branca,
que fala da paz?
Que é bela e encanta
porém tão fugáz
A rosa champanhe
de beleza tão rara,
que no meio das outras,
chega a ser a mais cara.
A linguagem das rosas,
está na forma e na cor
ou na macies de suas pétalas
falando de amor,
exalando o perfume
e silencioso calor.
LYARA HAY
Que simplesmente exalam,
o perfume da flor?
Elas inspiram poesias
e nos falam de amor,
A rosa vermelha
ou a rosa amarela,
divina centelha,
da flor mais singela.
E rosa branca,
que fala da paz?
Que é bela e encanta
porém tão fugáz
A rosa champanhe
de beleza tão rara,
que no meio das outras,
chega a ser a mais cara.
A linguagem das rosas,
está na forma e na cor
ou na macies de suas pétalas
falando de amor,
exalando o perfume
e silencioso calor.
LYARA HAY
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