Eu sou aquela menina,
Que nasceu aos pés da colina
E desceu montaha abaixo.
De uma fonte cristalina,
Me transfomei num riacho.
Fui descendo, fui crescendo,
Fui seguindo aquele risco ,
Que meu Deus traçou pra mim.
A cada passo que eu dava,
Mais e mais eu aumentava,
Parecia não ter fim.
Pelos caminhos que andei,
Muitas vezes encontrei,
Empecilhos ou muralhas.
A todos eles vencia
Preenchendo minhas falhas.
Muitas vidas criei,
Porém algumas ceifei,
Como a vida daquela flor,
Que um dia em meu leito caiu.
Ainda ouço sentido,
Os gritos em meus ouvidos,
Da coitadinha a implorar.
Suplicava que não a levasse,
Que a deixasse ficar.
Mas, firme em meu trabalho,
Peguei o primeiro atalho,
Joguei-a dentro do mar.
Por caminhos tortuosos,
Muitas vezes mal cheirosos,
Eu fui vencendo a corrida.
Mas, é no fim dessa vida,
Que se vence ou não a partida.
E daquela linda menina,
A fonte tão cristalina,
Só restou rio lamacento
Poluído por fora e por dentro.
É o risco que o homem corre,
Destruindo o nosso Planeta.
Morreremos de sede e fome,
Se não aprendermos bem cedo,
A amar a MÃE NATUREZA,
LYARA HAy
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